quinta-feira, 22 de julho de 2010

Imprensa: "A Arte de Inventar Profissões"

«Reinventar aptidões


Num mundo em constante mutação, Sergio Bulat revela, num pequeno livro, algumas dicas preciosas para quem procura mudar de ofício ou para quem, simplesmente, se encontra insatisfeito com a sua actual função.

No actual cenário de crise são muitas as pessoas que, diariamente, perdem os seus postos de trabalho. Enquanto uns tentam encontrar uma função semelhante àquela que desempenhavam numa outra empresa, outros aventuram-se na criação do seu próprio emprego. Algumas destas pessoas chegam inclusivamente à conclusão que andaram durante anos a batalhar por uma carreira que, afinal, não fazia assim tanto sentido, e descobrem que têm vocação para desenvolver funções completamente diferentes. O livro A Arte de Inventar Profissões, de Sergio Bulat, um advogado com master em Jornalismo, destina-se não só a quem enfrenta o drama do desemprego, mas também a todos os que se encontram desiludidos com a profissão que exercem. O autor acredita que inventar um novo ofício permite “não só desenvolver todo o nosso potencial, como também pode ser uma das poucas estratégias de sobrevivência laboral no futuro”.

Da teoria à prática
Na primeira parte desta obra é desenvolvida uma teoria, suportada por especialistas, que aponta que, por volta do final da primeira década do século XXI, uma em cada três empresas perderá autonomia, quer por ter caído na falência quer por ter sido absorvida por outra, mas também porque poderá passar a redefinir o seu core business. Analisando o actual mercado de trabalho, Bulat sustenta que grande parte dos trabalhadores está insegura, uma vez que não têm estabilidade laboral, nem promoção na carreira, nem aumentos salariais garantidos. Mas há mais, segundo um estudo norte-americano, os trabalhadores sofrem de stress, descontentamente, desmotivação e sentem deslealdade por parte dos seus companheiros.
O autor analisa ainda a situação dos jovens nas sociedades contemporâneas que enfrentam todos estes dilemas e que, grande parte das vezes, nem 1000 euros auferem por mês. Após traçar esta realidade, o escritor apresenta as vantagens da criação de uma nova profissão, entre as quais está a satisfação pessoal e o prazer que se sente perante a total independência a nível laboral. Também ele inventou uma das profissões que actualmente exerce, a de coach literário, que exerce a par da escrita. A terminar são desvendadas algumas dicas para se alcançar uma profissão com futuro, sob o lema de Coco Chanel: “Para se ser insusbtituível, tem de se ser diferente".»
Elite Negócios, Junho de 2010

quinta-feira, 15 de julho de 2010

Imprensa: "A Bola Não Entra por Acaso"

«Não, não é por acaso...


Ferran Soriano transformou o Barcelona em muito mais do que um clube. “A Bola Não Entra por Acaso” mostra como o fez

Pelo título pode parecer que sim, mas não – A Bola Não Entra por Acaso não é um livro de futebol. E apesar do que está no pós-título também não é um livro de gestão. É muito mais do que ambas essas coisas – é uma viagem maravilhosa por um mundo cheio de mistérios, tendo o FC Barcelona como ponto de partida e de chegada. Ferran Soriano foi seu director-geral e seu vice-presidente entre 2003 e 2008. Quando lá entrou tinha 36 anos e carreira fulgurante na área das ciências empresariais, transformou-o num dos culbes mais rentáveis do universo. Ao longo das páginas desta sua obra correm histórias reais que, por vezes, parecem anedotas – por exemplo, a que conta que Geovanni e Rochembak foram contratados por 18 e 12 milhões de dólares simplesmente porque alguém foi capaz de convencer directores do Barça de que eram novos Garrincha e Neeskens.
FC Porto e um mito desmontado
Desmontam-se mitos – como esse de que as equipas que ganham aão as que pagam os slários mais altos, as que são capazes de contratar os jogadores mais sedutores. E para a desmontagem usa-se o FC Porto. “O clube não ganha dinheiro, pelo contrário tem um orçamento estruturado para perder em cada época uns 10 milhões de euros na sua actividade corrente. No entanto, converteu-se num negócio extraordinário com a compra e venda de jogadores, sobretudo brasileiros, aos quais serve de ponte para os maiores clubes, aproveitando o facto de a legislação portuguesa permitir nacionalizar brasileiros de uma forma célere. E numa época em que conseguiu reunir um bom punhado de talentos, dirigidos por José Mourinho, chegou a ganhar a Liga dos Campeões. Depois dessa época de sucesso, o Porto negociou os melhores jogadores e obteve uma receita extraordinária de 80 milhões de euros, com os quais poderia financiar o seu fédice estrutural e recorrente dos oito anos seguintes...”

Saviola ou o golo a 6000 euros
Revelam-se estratégias de gestão – e segredos da revolução de Soriano inspirado na analogia do Rato Mickey da Disney com o David Beckham do Manchester United. Fala-se do rebuliço no mercado que Roman Abramovich causou com os 166 milhões de euros que puseram no Chelsea Mourinho, Drogba, Cech, Ricardo Carvalgo, Paulo Ferreira, Robben – e do FC Barcelona a ir por outro lado, criando esquema novo de pagamentos, uma parte fixa, outra variável, bem diferente do de Saviola que, irritado com a mudança, se foi embora: “No seu contrato tinha uma cláusula que dizia que deveria receber 6 mil euros por cada golo que marcasse. Lembro-me do aborrecimento monumental de Franck Rijkaard quando soube disso...”

30 milhões de Pepe, o e-mail
Sim, através de Feran Soriano não se fica a saber apenas como se constrói uma equipa vencedora, como se gere o capital humano do talento extraordinário, como se pode inovar de forma prática e eficiente – ainda se fica a saber quais os melhores trilhos para se fecharem negociações com suceso. A propósito, conta-se como a notícias da Marca de que Pepe deixara o FC Porto, acabara de assinar pelo Real Madrid por 30 milhões de euros levou a um e-mail que pôs a negocioção de Milito em ponto crítico – porque o Barca queria dar “apenas” 15 milhões por ele...

Galácticos… roubados?
De quando em quando, salta a crítica a outros modelos: o que acontece quando o Real joga nas contratações dos galácticos com os seus direitos de imagem: “Distrai o jogador do que é realmente importante, que não é outra coisa senão treinar, jogar e ganhar. Quando assinavam os grandes contratos, ficavam muito satisfeitos. Porém, meses mais tarde, quando filmavam um anúnicoo por 200 mil euros e 100 mil iam parar aos cofres do clube, pareciam que estavam a ser roubados…”
E é por tudo o que desvenda que o livro de Soriano é o que é: “pensado para partilhar um pouco da lógica, do senso comum e das ferramentas de gestão que vi serem usadas no mundo do futebol ao longo destes últimos anos” – sem ser compêndio descritivo de ideias teorias. “Também não é um livro de histórias engraçadas, nem de memórias, bem pretende distribuir medalhas.” Pois não. E quando se chega ao fim vê-se que é mesmo assim: a bola não entra por acaso...»

A Bola, 23 Junho 2010

segunda-feira, 5 de julho de 2010

Imprensa: "A Bola Não Entra Por Acaso"

Entrevista Ferran Soriano, presidente da Spanair e autor do livro “A Bola Não Entra Por Acaso”



“Para acontecerem golos são necessárias técnicas de gestão”

Soriano, ex-vice-presidente do Barça revela, em livro, as técnicas de gestão que permitiram dar nova vida ao clube catalão.


Ferran Soriano foi vice-presidente do Futebol Club Barcelona, entre 2003 e 2008, experiência que agora pode partilhar com gestores de topo explicando como os ensinamentos do futebol podem dar um contributo à gestão empresarial.
Para este gestor, licenciado em ciências empresariais e com um MBA realizado na ESADE, as lições poderão ser muitas. Desde “as tácticas dos treinadores à liderança dos capitães e à organização das equipas.” Para Soriano, que é actualmente Presidente da Spanair, a segunda maior companhia aérea espanhola, o dever de um líder é adaptar-se à equipa e não o contrário.

O que é que o futebol tem a ensinar à gestão?
Por um lado, o futebol é uma indústria como qualquer outra, só que menos estudada e analisada. Fala-se muito do que acontece no campo e muito pouco do que acontece na chamada secretaria dos grandes clubes. Vale a pena entender a estrutura da indústria e as estratégias dos actores principais. As lições servem para outras indústrias. Por outro lado, o futebol serve como metáfora da vida e dos negócios. O que acontece em campo é a mesma coisa que acontece numa empresa. Só que em campo está tudo concentrado em 90 minutos e num espaço reduzido: as tácticas dos treinadores, a liderança dos capitães, a organização das equipas. Pode-se aprender com elas e aplicá-las ao dia a dia dos nossos negócios.

Quer dar-nos um exemplo de tácticas?
A colocação dos jogadores no campo, a escolha do enfoque no ataque ou na defesa, como defender atacando e atacar defendendo, são exemplos de tácticas de futebol que se aplicam também aos negócios. A tipologia e o carácter dos jogadores que se colocam no campo em cada momento também dão lições às empresas: visionários no ataque que lideram a estratégia ou os esforços comerciais, conservadores na defesa ou nos departamentos financeiros, grandes trabalhadores nomeio campo, os que fazem as coisas acontecer, no relvado e no mundo empresarial.

As maiores lições de liderança são?
Na minha opinião, uma das grandes lições é que o líder tem que saber adaptar o seu estilo de liderança à equipa que tem, e não o contrário. Muitas vezes, quando pensamos em líderes, imaginamos pessoas carismáticas, de forte personalidade, a quem os outros seguem. Mas os melhores líderes, os que mantêm a liderança por períodos longos, são aqueles capazes de compreender qual é o estilo de liderança de que o grupo precisa. São os líderes que têm que entender o grau de empenho do grupo e o valor do seu talento. E têm que se adaptar com estilos de liderança mais centralizadores, de delegação ou de ‘coaching’. Parecem-me também muito interessantes as ideias de como organizar e manter uma equipa ganhadora. A fórmula do compromisso vezes equilíbrio elevado ao talento funciona no futebol, mas funciona também em qualquer outro negócio. Para se ter sucesso é necessário ter uma equipa empenhada, que trabalha não só pelo seu salário, equilibrada no sentido em que cada um sabe e aceita o que deve fazer para o bem colectivo. E que usa o melhor do seu talento.

Como se pode inovar de forma prática e eficiente?
A inovação começa sempre no consumidor, no cliente, na observação de atitudes e preferências, muitas vezes sem perguntar. Inovar não é inventar novos produtos e tecnologias, é tão só descobrir novas necessidades dos consumidores, que existem, mas que eles não sabem ainda expressar. Esta inovação pode ser feita em qualquer lugar do mundo, basta uma atitude corajosa e criatividade.

O que pensa do treinador português José Mourinho?
Mourinho já é um dos grandes treinadores da história do futebol. O que ele conseguiu com o Porto, o Chelsea e o Inter é impressionante. Merece grande respeito e admiração. Se tivesse que pensar num desafio para ele, colocar-lhe-ia o de ficar por um longo período de tempo num clube e adaptar o seu estilo de liderança às necessidades de mudança da equipa. Isto é, fazer a equipa adaptar-se ao estilo dele.

Mafalda Avelar, Ideias em Estante, Diário Económico, Junho 2010

sexta-feira, 2 de julho de 2010

Novidades de Julho


Ubuntu!

Uma História Inspiradora Sobre Uma Tradição Africana de Colaboração e Trabalho de Equipa
Stephen Lundin e Bob Nelson

Uma história poderosa com base na filosofia africana de trabalho em equipa e colaboração que tem o poder de transformar as nossas relações profissionais e pessoais.
John Peterson, o novo director de um departamento de crédito numa grande empresa, está com dificuldades no seu trabalho. A sua equipa não está a trabalhar tão bem quanto seria necessário e o departamento arrisca-se a não cumprir os seus objectivos. A única solução que John vê é assumir mais responsabilidades e fazer ele mesmo o trabalho que falta – à custa de noites e fins-de-semana.
Quando um membro da sua equipa começa a ficar até mais tarde para lhe fazer companhia – um jovem vindo de uma pequena aldeia africana – aprende o poder da tradição ancestral africana de Ubuntu! Pouco a pouco, John começa a mudar a forma como encara o seu trabalho, a sua equipa, e até a sua vida.
Uma narrativa cativante e inovadora com uma mensagem profundamente original para o mundo empresarial contemporâneo, Ubuntu! revela as estratégias mais eficazes para ultrapassar os receios, inseguranças e o egocentrismo que permeia os nossos ambientes de trabalho, substituindo-os com uma cultura de respeito e colaboração.

Sobre os autores:
Stephen Lundin é autor do best-seller internacional Fish (Presença, 2002). É um conferencista e consultor de renome mundial.

O Dr. Bob Nelson é presidente da Nelson Motivation Inc., uma empresa de consultoria e formação de gestão. É autor de diversas obras acerca de gestão e liderança, incluindo Não Faça o Que Eu Mando, e as obras da série “1001 Ways”, que já venderam, no seu conjunto, mais de um milhão de exemplares. É co-autor de A Bíblia da Gestão e de Vive em San Diego, na California.

ISBN: 978-989-811-554-6; 144 pág.; € 15,50
Lançamento: 9 de Julho



Riquistão
Uma Viagem Pela Vida dos Novos Ricos
Robert Frank

Há um novo país a emergir. Por enquanto, está a desenvolver-se dentro das fronteiras dos EUA, mas já se está a expandir também para a China, a Índia e alguns países árabes. É um país com uma população superior à da Dinamarca ou da Bélgica, composta inteiramente por milionários (mas atenção: quem tenha um milhão para gastar não é milionário, mas apenas «abastado»; para se pertencer a este país, tem de se ter, no mínimo dos mínimos, um capital descartável de um bilião). A origem das suas fortunas é diversa – desde especulação imobiliária a empresas na Internet, da agricultura à banca – mas é sempre acumulada rapidamente e cria riqueza de forma exponencial. Cuidar, manter, aumentar, perpetuar – e gastar – estas fortunas é a missão da vida destes novos milionários.
Bem-vindo ao Riquistão, a pátria dos novos novos-ricos, milionários de primeira geração. Não são aristocratas, não são de boas famílias, como os Rockeffeler ou os Guggenheim, nem sequer, em muitos casos, eram de classe média; são empresários que, com uma mistura de sorte e visão, conseguiram acumular milhões de dólares de capital descartável. E gastam-no tanto em Rolls Royces, iates e festas como em pessoal para gerir as suas fortunas (algumas casas de riquistaneses têm uma organização mais complexa que muitas empresas), em filantropia (embora prefiram contribuir para organizações de caridade com fins lucrativos) e em política. Riquistão lê-se como um divertido romance ou um guia de viagem, mas constitui também uma reflexão séria e profunda acerca das origens da riqueza na nossa sociedade e sobre o futuro da economia mundial.

Sobre o autor:
Robert Frank é jornalista do Wall Street Journal há mais de 13 anos. Escreve uma coluna semanal e um blogue, The Wealth Report. Fez parte de uma equipa de repórteres premiada com o Overseas Press Club Award pela sua cobertura de economias em vias de desenvolvimento.

Elogios:
«Quando Frank, colunista do Wall Street Journal, começou a reparar que o número de americanos ricos tinha crescido para mais do dobro na última década, e que eles começavam a agrupar-se em enclaves, decidiu investigar esta nova sociedade, onde um bilião de dólares mal dá para pôr o pé na porta. Os riquistaneses consideram-se pessoas normais que, por acaso, têm muito dinheiro, mas vivem num mundo onde as pessoas compram barcos só para transportar os seus carros e helicópteros atrás do seus iates, e encomendar um forro de pele de crocodilo para o assento da sanita não espanta ninguém. Mas Frank não se concentra apenas no consumismo desenfreado. Fala com filantropos que aplicam os seus princípios de investimento às suas doações de caridade e com angariadores de fundos para políticos que usaram os seus milhões para alterar a legislação estadual. Também fala com pessoas para quem a riqueza súbita se transformou num fardo e que vão a reuniões de grupos de investidores que mais parecem sessões de psicoterapia. Nas páginas finais, Frank reflecte sobre a crescente separação entre o Riquistão e o resto do mundo. Este livro cria a sensação de se estar num grand tour, e o estilo de Frank é leve e elegante.»
Publishers Weekly

«Todo o bom jornalismo é, na verdade, literatura de viagem. Um autor prepara-se para uma história como um correspondente o faz. Compra mapas, aprende a língua, confraterniza com os nativos, e depois escreve. Foi o que Robert Frank fez.»
New York Times

ISBN: 978-989-811-535-5; 264 pág.; € 19,90
Lançamento: 9 de Julho

quinta-feira, 17 de junho de 2010

Imprensa: "A Empresa Sensual"

«Ser Sexy... é o que uma empresa deve ambicionar!

Esta é a teoria de Jesús Vega de la Falla, autor espanhol descreve a paixão pelas empresas.

"Confesso que a sua recordação ainda me acompanha. Ainda me envolve, deixando apenas o aroma dos bons momentos (...) Foi, não tenho dúvidas, uma relação apaixonada. Fascinava-me a sua personalidade, a sua forma de fazer as coisas, a intensidade que manifestava em todos os seus actos". Esta descrição podia ser perfeitamente a de uma relação entre duas pessoas. Mas não é.
Diz o autor que "ela", a sua paixão, é uma empresa. A empresa para a qual o espanhol Jesús Vega de la Falla trabalhou.
O que o autor defende neste livro é que uma empresa sensual é aquela que vinga no mercado. Aquela que a todos atrai - desde os clientes aos colaboradores. E prova-o por A mais B que assim o é. De tal forma que se lê nesta obra que "antes da eficácia, do lucro ou da expansão, há uma coisa a que uma empresa deve aspirar: ser sexy."
Isto porque o segredo do sucesso passa também pela paixão do empreendedor...
Neste livro, de escrita simples e interessante, somos assim levados a concluir que uma empresa é feita de gentes e para gentes. E como tal o factor humano, estando sempre presente, deve ser estudado e as máximas da psicologia humana - que nos levam a ser atraídos pelo próximo - aplicadas. Tudo isto para que se desenvolvam, cada vez mais, empresas que conseguem fidelizar os seus trabalhadores e clientes de forma "consistente, seduzindo-os, cativando-os e envolvendo-os".
Se por acaso trabalha ou é cliente de uma empresa pela qual se sente atraído, aceite o desafio do autor e envie um e-mail para o mesmo.
O desafio está, também por nós lançado. Se se sente atraída(o) pela sua empresa, já sabe escreva ao autor e já agora também ao Económico. (Poderá fazê-lo para o seguinte e-mail: mafalda.avelar@economico.pt)
Vamos gostar de saber quais os casos nacionais de gestão sensual!»

in Díário Económico, Junho de 2010
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quarta-feira, 9 de junho de 2010

Crítica a "Empresa Sensual"

Fórmulas Sexy


Hoje, mais do que nunca, é tão ou mais importante parecer como ser. O embrulho passou a valer pelo menos, tanto como o conteúdo. “A Empresa Sensual” é isso – seduz, fideliza, subjuga o consumidor às modas que dita. Quanto mais sensual é uma marca, um produto, ou uma companhia, maiores são as suas receitas, maior é a sua exposição, e capacidade de cativar os clientes com ideias que se fossem lançadas por outro rival qualquer, nunca passariam do papel.

Jesus Veja de la Falla, antigo director de rescursos humanos da Inditex (dona da Zara), sabe do que fala. E do que escreve. Neste livro, analisa os atributos mais importantes de uma empresa sensual e revela algumas das técnicas mais infalíveis para seduzir os clientes, levando-os não só a consumir de “olhos fechados” os seus produtos, mas ainda a serem agentes publicitários poderosíssimos e não remunerados!

O papel dos empregados também não é esquecido, nem poderia ser, uma vez que o autor liderava precisamente os recursos humanos de uma das empresas espanholas mais bem sucedidas a nível internacional.

Quando se trabalha para uma Zara, para um Google, ou para uma Apple, será que se podia fazer as tarefas sem um sorriso no rosto? Poder, podia, mas não era a mesma coisa.

Os Meus Livros, Junho de 2010

terça-feira, 1 de junho de 2010

Novidades para Junho



A Bola Não Entra por Acaso

O Que o Futebol Tem a Ensinar à Gestão
Ferran Sorian

Este é muito mais do que um livro sobre futebol ou sobre gestão. Se quer entender a lógica oculta que rege as decisões tomadas num clube de futebol, ou se procura ideias inovadoras para aplicar no seu trabalho, este livro é para si. Aqui encontrará tudo aquilo que não se revela na imprensa desportiva… nem na económica.

Ferran Soriano foi vice-presidente do Futebol Club Barcelona de 2003 a 2008, um vibrante período de «revolução» durante o qual o Barça se transformou num dos clubes mais rentáveis e bem-sucedidos do mundo… Tratando-se, na verdade, de «muito mais que um clube»! E esta «revolução» deveu-se sobretudo a uma mudança na filosofia de gestão. Analisando aspectos como os estilos de liderança dos treinadores, as difíceis negociações com os jogadores e as estratégias das equipas rivais, Soriano apresenta conclusões relevantes que permitem responder a questões universais: Como se constrói uma equipa vencedora? Como se fecha uma negociação com sucesso? Como se gere o capital humano de talento extraordinário? Como se pode inovar de forma prática e eficiente?

A Bola Não Entra por Acaso contém ainda várias anedotas e histórias reais inspiradoras e divertidas que vão fascinar tanto os fãs do futebol como os profissionais da gestão.


Sobre o Autor:
Ferran Soriano (Barcelona, 1967) foi director-geral executivo e vice-presidente do Futbol Club Barcelona entre 2003 e 2008. Ocupa presentemente o cargo de presidente da Spanair, a segunda maior companhia aérea espanhola. É formado em Ciências Empresariais e tem um MBA pela ESADE. Tem mais de 20 anos de experiência profissional na indústria de produtos de consumo, telecomunicações e entretenimento. Foi consultor, executivo e gestor em empresas como The Mac Group e Gemine Consulting. Realiza conferências em todo o mundo e colabora com diversas publicações de prestígio na àrea da gestão e da economia.


«O livro de Ferran Soriano é um trabalho sério, inteligente, útil e convincente.»
La Vanguardia

«Está farto dos enfadonhos livros sobre estratégia empresarial, gestão de recursos humanos e liderança produtiva? Quando chega a casa, a maneira mais fácil de “desligar” do trabalho é ver um bom jogo de futebol na televisão? Então, este livro é para si. Uma obra agradável, daqueles que se lê de um só fôlego. (…)
É bem verdade que “pilotar” uma instituição desportiva hoje em dia não difere muito de dirigir uma empresa que opera em vários mercados nacionais e internacionais. Soriano teve a oportunidade de fazer ambas as coisas. E tem o talento de descrever essa experiência com um estilo directo, próximo do leitor, didáctico e sobretudo muito divertido.»
El Economista

ISBN: 978-989-811-559-1; 240 pág.; € 17,00
Lançamento: 18 de Junho



O Que Faria o Google?

Jeff Jarvis

O empreendedor e bloguista pioneiro Jeff Jarvis apresenta neste livro (que é em parte uma profecia, em parte uma experimentação intelectual, em parte um manifesto e em parte um manual de sobrevivência) diversas regras de gestão – e de vida!, – elaboradas a partir da história e da performance da Google, a empresa com o crescimento mais veloz de sempre. Ao mesmo tempo, revela e analisa a nova visão do mundo da geração XD, que desafia e destrói as práticas de mercado estabelecidas, mas ao mesmo tempo abre novas janelas de oportunidade. As suas revelações são surpreendentes, imaginativas, práticas e, acima de tudo, visionárias, oferecendo vislumbres de como tudo e todos – das empresas aos governos, das nações aos indivíduos – têm de evoluir na era Google.


Um livro surpreendente e revelador que, no fim de contas, não é só sobre a Google… é sobre si!

«Pare. Espere. Você tem nas mãos um objecto raro, a obra de um autêntico visionário, alguém disposto a desafiar o statu quo. Daqui a cinco anos, muitas pessoas vão arrepender-se de não ter lido este livro agora. Não cometa esse erro – a Google não o faria!»
Seth Godin

«Observador astuto da tecnologia e dos media, Jarvis mostra-nos que temos muito a aprender com a Google e com a sua determinação em mudar a forma como se faz negócio em todas as áreas.»
Financial Times

«A investigação de Jarvis vale muito a pena ser lida. A Internet não se desliga, por isso este livro vai sempre ser útil, a curto e a longo prazo.»
Wall Street Journal

«Com base no sucesso da Google, Jarvis analisa diversos aspectos de um novo mundo empresarial centrado no cliente, gerado por utilizadores, orientado para nichos de mercado, personalizado e colaborativo. Os seus comentários são estimulantes e a discussão acerca de como as empresas, sobretudo as de media e entretenimento, podem evoluir e lucrar por usarem as estratégias da Google, é fascinante.»
Publishers Weekly

«Jarvis, colunista e bloguista de media, apresenta as suas ideias para sobreviver e prosperar na era da Internet, com um novo conjunto de regras para tecnologias em desenvolvimento bem como para diversas indústrias (retalho e serviços, por exemplo). Aprendemos com o presente livro que actualmente são os clientes que mandam: em qualquer parte do mundo as pessoas podem encontrar-se para apoiar – ou opor-se – a uma empresa, a conversa privada substitui o marketing, e a abertura é a chave do sucesso. Jarvis apresenta observações que nos fazem pensar e exemplos muito interessantes de pessoas e empresas que procuram participar plenamente da cultura de Internet e aproveitar ao máximo as oportunidades que esta oferece.»
Booklist

Sobre o Autor:
Jeff Jarvis é autor do blogue sobre Internet e media BuzzMachine.com e é colaborador do jornal Guardian. Foi criador e editor da revista Entertainment Weekly. É professor catedrático na faculdade de pós-graduação em Jornalismo da City University de Nova Iorque. Foi considerado um dos cem líderes de media a nível mundial pelo Fórum Económico Mundial de Davos.

«Jarvis, dono do influente blogue BuzzMachine, apresenta aqui as máximas das estratégias de sucesso da Google que, por vezes, podem parecer chavões (O grátis é um modelo de negócio! A abundância é a nova escassez! A autocorrecção fortalece a criatividade!) mas que são, na verdade, sugestões muito práticas.»
Time Magazine

«A Google é mais que uma empresa, representa toda uma nova forma de pensar. Jarvis fez, com este livro, algo realmente importante: aplicou essa nova abordagem à gestão e à cultura empresarial da Google, revelando como ela é inovadora.»
Chris Anderson, autor de A Cauda Longa e Free

ISBN: 978-989-811-543-0; 296 pág.; € 19,95
Lançamento: 18 de Junho