quarta-feira, 8 de setembro de 2010

Imprensa - "O Que Faria o Google?"

«Jeff Jarvis, o autor, está ligado à indústria dos media há muitos anos. Foi crítico de televisão em publicações americanas importantes, mas depois iniciou o blogue "buzzmachine" onde falava sobre os novos meios de comunicação e nas suas opiniões sobre o tema. Aos poucos, foi conhecendo e transitando para a "nova" economia, sociedade, atitude e organização, baseadas na web e novas plataformas. Importa reflectir sobre o percurso de Jarvis, já que espelha a compreensão de um novo paradigma e a transição que, na sua opinião, todos devem efectuar.
À boleia da Google (e do que a empresa representa em termos de mudança de paradigmas e de negócio) o autor pretende mostrar como o mundo está diferente, sobretudo nos negócios e na relação entre as empresas e os clientes. Apresenta-nos os casos de maior sucesso da economia digital, como a Google, Facebook, Amazon, Wikipedia e o Digg e coloca-nos o desafio: "como estes disruptores fariam" perante uns problemas, desafio ou decisão?
O livro está organizado em duas partes principais. Na primeira, "Regras da Google", descreve-se o "novo" Mundo, enquadrando-o na forma de actuação da Google. Na segunda parte, "Se a Google dominasse o Mundo" especula-se sobre a evolução de uma série de sectores que ainda não sofreram completamente a influência da Google Way.
"O Que Faria o Google?" acaba por ser uma boa descrição das alterações que ocorreram nos últimos 10 anos e que deram origem à "Nova Economia" e aí reside grande parte do seu valor.
Apesar das tentativas, é um livro mais retrospectivo do que "forward thinking" e tem já algumas concepções um pouco datadas. O maior defeito da obra é ser algo extensa, o que dificulta encontrar as pérolas, que apesar de existirem estão camufladas no "vício" literário de cumprir mais de 200 páginas, como se a mensagem se medisse ao quilo.
Trata-se de um bom livro, e merecem destaque algumas mensagens importantes: o poder das redes, ser plataforma, o papel da confiança, como aumentar a notoriedade e, o mais importante, a necessidade de decidir e perceber em que negócio se está.»

Jornal de Negócios, 10 de Agosto, 2010

Imprensa - "A Arte de Inventar Profissões"

«O conselho vem do autor do livro "A Arte de Inventar Profissões". Sergio Bulat, 44 anos, é advogado com especialização em resolução de conflitos, mestre em jornalismo e actualmente trabalha na área editorial, como escritor, editor e coach literário (profissão que o próprio inventou). Inspire-se nesta arte, que poderá vir a ser a grande competência profissional do futuro.

Invente a sua profissão!

Está cansado da sua profissão? O livro "A Arte de Inventar Profissões" tenciona inspirar todos os trabalhadores - jovens recém-formados, profissionais em processo de transição ou reformados que queiram continuar a trabalhar - a destacarem-se no mundo profissional, potenciando as suas capacidades diferenciadoras.

Para além de possivelmente gerar emprego e oferecer uma fonte de satisfação pessoal, pode ser considerada uma estratégia de sobrevivência no futuro. Num mercado laboral marcado pela crise e pela constante mudança, só os mais criativos sobrevivem. Contudo, como conta o autor do livro: «Hoje em dia fala-se muito de instabilidade e precariedade, e muito pouco de renovação e criação.»
A ideia de entrar numa empresa enquanto jovem e continuar a trabalhar nela até à reforma já há muito que deixou de fazer qualquer sentido. Hoje em dia, verifica-se que os profissionais de maior sucesso são aqueles que souberam aproveitar oportunidades através de ocupações, especializações ou profissões únicas.

Qual a estratégia que propõe para nos destacarmos no mundo profissional?
A principal é alcançar algo que nos diferencie, que dê um valor extra à actividade que exercemos, algo que dificilmente possa oferecer outro colaborador.

Inventar uma profissão com que objectivos?
Para ter uma maior satisfação, rendimento e estabilidade laboral.

Na prática, falamos de empreendedorismo?
Não necessariamente. Quer trabalhemos por conta própria ou de outrem, sempre poderemos acrescentar mais valor à actividade. Valor que para além de nos dar satisfação, também nos recompensa financeiramente.

Como se pode rende a criatividade?
O principal é procurar novos horizontes e ideias. É difícil ser criativo se estivermos fechados e a conviver sempre com os mesmos assuntos. Há que experienciar coisas distintas.

Que sugestões dá na arte de inventar uma profissão? O que é realmente importante na construção de uma profissão?
O mais importante é descobrir qual o valor que podemos acrescentar a um trabalho. Muitas vezes o melhor é criar profissões híbridas.

É coach literário, profissão que inventou. Como lhe surgiu essa ideia?
Tinha experiência em técnicas de coaching e mediação, enquanto advogado. Desta forma, ao trabalhar no sector editorial, vi que não existia ninguém que aplicasse essas técnicas a novos escritores, e que este era um valor que podia fazer chegar às pessoas interessadas em escrever.

Esta tendência no sector laboral dá importância a que tipo de pessoas?
Creio que o sector laboral necessita, cada vez mais, de pessoas capazes de realizar muitas tarefas e que propõem soluções criativas. Em suma, que contribuam com mais do que se pede.

Quais as características pessoas para se sobressair neste mundo do trabalho?
Não há características especiais. O que se requer é a vontade e a atitude de não nos limitarmos a fazer o que nos ordenam, mas sim ir um passo mais à frente e comportar algum valor pessoal que tornará mais gratificante o trabalho para o colaborador e mais eficiente e rentável para o empregador.

O que podemos esperar do futuro laboral?
Mudanças constantes. Ficar quieto já não é uma opção, já que na prática pode implicar um retrocesso.

Quais as principais ideias e casos que partilha no "A Arte de Inventar Profissões"?
É importante termos noção dos nossos talentos e valores pessoais, e ter suficiente atitude e espírito para aplicá-los em algo concreto. O livro está cheio de exemplos de pessoas que encontraram o seu ponto de diferenciação.»

HR - Human Resources, Agosto, 2010

segunda-feira, 6 de setembro de 2010

Novidades de Setembro


Pense como Um Campeão
Uma Educação Informal para os Negócios e para a Vida

Donald J. Trump com Meredith McIver

«A sabedoria de Donald não tem preço – este é o livro certo na altura certa.»
– Robert Kiyosaki, autor de Pai Rico, Pai Pobre

Será possível criar a verdadeira mudança, a nível local e global? Qual o futuro da economia de mercado tal como a conhecemos? Como podemos treinar e moldar os nossos pensamentos para atingir o sucesso? Qual a importância do «alfabetismo financeiro»? Qual a verdadeira relação entre a inovação e o empreendedorismo? Que papel têm a imaginação, a perspectiva e a visão no sucesso empresarial – e no bem-estar pessoal? Como podemos dar sentido aos nossos objectivos de vida?
Estas são apenas algumas das questões abordadas ao longo das páginas deste livro, num estilo inspirador, original e com toques de humor, que farão com que realmente Pense como Um Campeão!

Sobre o autor:
Um dos magnatas mais conhecidos de sempre e uma lenda viva no mundo dos negócios, Donald Trump não precisa de apresentações. Formou-se na Wharton School of Finance e enquanto empreendedor imobiliário foi responsável pela criação de espaços tão famosos quanto a Trump Tower na Quinta Avenida, o clube Mar-a-Lago em Palm Beach e a Palm Trump International Hotel and Tower, no Dubai. É autor de mais de 17 best-sellers internacionais sobre investimento, gestão e automotivação, e recentemente foi galardoado com dois prémios Emmy pelo seu papel como produtor e apresentador do conhecido concurso televisivo The Apprentice.
http://www.trump.com/

ISBN: 978-989-811-551-5; 168 pág.; € 16,50
Lançamento: 10 de Setembro