quinta-feira, 18 de junho de 2009

Imprensa:

«Starbucks: "Somos uma empresa de pessoas que serve café"

Esqueça tudo o que leu ou ouviu dizer sobre o sucesso da Starbucks. Se quer mesmo saber como a companhia norte-americana chegou até aqui leia o livro.


É inevitável. À medida que vamos entrando no livro de Howard Behar, antigo líder da Starbucks, a frase que mais fica é: “Somos uma empresa de pessoas que serve café, não uma empresa de café a servir pessoas”. O ex-líder da multinacional norte-americana é o oposto da imagem exuberante que a cadeia tem. “É humilde, igual a si próprio e sempre se preocupou com os empregados que, acima de tudo, são pessoas”, explica Álvaro Salafranca, director-geral da Starbucks Coffe Portugal.
Este livro é um manual de gestão para todos aqueles que querem vencer no mundo dos negócios através de uma boa gestão de Recursos Humanos. E não há grandes truques. O segredo é mesmo: respeitar o próximo, tratar cada pessoa como um ser humano digno.
As palavras são sempre inspiradores, aliás como o próprio autor. Howard Behar não esteve presente na apresentação do seu livro em Lisboa, mas Álvaro Salafranca, director-geral da Starbucks Coffe Portugal, fez-lhe as honras. O espanhol que trabalha há oito anos para a companhia, primeiro em Espanha e agora em Portugal, escreveu o prefácio do livro e é ele que faz o retrato do dia-a-dia da gestão e liderança ‘by Starbucks’.
Como é que se motivam equipas? Salafranca diz que a formação é essencial. De resto, não há nenhum segredo. É preciso construir uma relaçãocom as pessoas que entram nas lojas. “É tratá-las com respeito, ouvindo-as. É preciso falar de tudo, tentar proteger as equipas e as pessoas [clientes]”.
O café, admite, “é o melhor do mundo, mas não se vende por si só. Se o chefe de equipa está contente, a equipa está contente e as pessoas que vão à loja também”, reforça.
“Ser humano é, de facto, a única complexidade que existe no negócio da Starbucks”. Salafranca conheceu Howard em 2006 em Seattle. “Ele tem uma esperança enorme nas pessoas”, remata o director-geral.

“Quando estiver num buraco, pare de cavar”
Howard Behar começou a trabalhar para a Starbucks em 1989, quando a empresa tinha apenas 28 lojas. Hoje a empresa tem cerca de 15 mil lojas em todo o mundo, entre lojas próprias e espaços geridos por parceiros. Howard reformou-se em 2003, mas permaneceu no conselho de administração da multinacional até 2008.
“Levei muito tempo a perceber que, quando eu não me enquadrava num lugar, precisava de sair. Sempre tinha acreditado que a persistência compensa. Contudo, aprendi que a persistência apenas compensa quando o nosso chapéu nos serve”, defende no seu livro.
A questão do dito “chapéu” é a grande chave de todo este livro e da liderança preconizada por Howard. “Se você sentir necessidade de abandonar um emprego, isso não significa que seja um desistente. Se alguma coisa estiver em conflito com os seus valores, deve reconhecê-lo e reavaliar o seu chapéu. A liderança pessoal começa e acaba com o facto de se conhecer a si mesmo e de saber para onde se dirige e porquê. Reconheça o que não está correcto e faça alguma coisa em relação a isso”, explica Howard. O resto só poderá perceber se ler as 179 páginas do livro.

Ana Cunha Almeida, Diário Económico, Junho 2009

quinta-feira, 4 de junho de 2009

Martin Lindstrom entre as 100 pessoas mais influentes do mundo

Martin Lindstrom, autor do livro Buy.ology – A Ciência do Neuromarketing, foi considerado pela revista TIME uma das 100 pessoas mais influentes do mundo.
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O seu mais recente livro, Buy.ology, uma obra que nos revela toda a verdade sobre o que realmente estimula o nosso interesse e nos leva a comprar um produto, tem sido amplamente elogiado por todas as grandes publicações, como o New York Times, o Wall Street Journal, o Washington Post, a TIME, a Fortune, a Forbes, e aparece frequentemente em programas de televisão como o Today Show, da NBC, e noutros canais como a ABC News e a Fox News, cativando os telespectadores com as suas palestras sobre as verdadeiras razões que nos levam a comprar.
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As estatísticas mentem. Os estudos de mercado mentem. Para saber a verdade acerca do que nos leva a comprar, tem de ir directamente à fonte… ao cérebro do consumidor. Foi o que fez Martin Lindstrom, o guru do neuromarketing. Para descobrir aquilo que realmente nos atrai a atenção – e o dinheiro! –, efectuou o maior estudo de neuromarketing alguma vez realizado (que durou mais de três anos e contou com mais de 2000 participantes oriundos de todo o mundo) e fez descobertas surpreendentes, refutando muitos dos mitos, suposições e crenças acerca do que realmente estimula o nosso interesse e nos leva a comprar um produto. Será que o sexo vende? Porque é que avisos como «fumar mata» nos dão ainda mais vontade de fumar? Porque é que o cheiro a melões ajuda a vender produtos electrónicos? Será que a publicidade subliminar funciona? Haverá marcas capazes de activar o nosso instinto reprodutivo? Porque é que o Papa Bento XVI é semelhante a um Rolex? O product placement será uma perda de dinheiro? As respostas a estas e muitas outras perguntas são reveladas ao longo destas páginas. Buy.ology é literalmente uma viagem pelo cérebro do consumidor, enriquecido com anedotas e casos reais de reacções – muito inesperadas – a estratégias de marketing.

Veja mais em baixo alguns vídeos de apresentação deste fantástico livro e descubra os segredos mais profundos do Neuromarketing.

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Lindstrom no programa The Today Show, da NBC, com Meredith Vieira





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sexta-feira, 29 de maio de 2009

Lançamento do livro «Mais do Que Um Café»

No passado dia 21 de Maio, teve lugar no Starbucks de Belém o lançamento de «Mais do Que Um Café», um livro que desvenda alguns dos segredos do sucesso desta marca. A apresentação da obra foi realizada pelo director-geral da Starbucks Coffe Portugal, Álvaro Salafranca, e contou também com a participação de Joana Neves, editora da GestãoPlus, e de Luís Melo, director das operações.



À esquerda, Luís Melo, ao centro Joana Neves, e à direita Álvaro Salafranca.





quinta-feira, 14 de maio de 2009

Lançamento do livro Mais do Que Um Café!


A Starbucks e a GestãoPlus Edições têm o prazer de o convidar para a apresentação do livro

Não É do Café – Princípios de Liderança da Starbucks, de Howard Behar,

que terá lugar no dia 21 de Maio pelas 10:30 horas na Starbucks de Belém.
A apresentação será realizada por Álvaro Salfranca, director-geral da Starbucks Coffee Portugal.

Terá lugar um coffee-tasting.

Starbucks – Rua de Belém, 110 – Lisboa

terça-feira, 3 de fevereiro de 2009

Imprensa:

«Aproveitar o tempo
O dia só tem 24 horas e, por vezes, revela-se insuficiente para tudo o que se tem de fazer. A luta contra o tempo tornou-se uma obsessão e a sua gestão um desafio humano e económico da maior relevância nas sociedades em que todos vivem ofegantes. Christian Barbosa, empresário brasileiro, tenta oferecer-nos neste livro um padrão para gerir o tempo de forma inteligente e racional. Criou assim um conceito designado "Tríade do Tempo" (denominação também da sua empresa de consultoria), que o divide em três esferas: urgente, importante e circunstancial. Tudo porque é preciso definir prioridades de vida. Como refere o autor: «[...] Geralmente, utilizamos o tempo de forma inadequada. Costumamos gastá-lo com actividades que nada têm a ver com os nossos sonhos, com a nossa missão de vida. Isto resulta na sensação de que o tempo passou rápido demais e que não aproveitámos o suficiente." E não é que isso é verdade?»
Revista LER, Fevereiro 2009

quarta-feira, 21 de janeiro de 2009

Crítica:

«As batalhas do xadrez

Há muitas formas de se chegar a um xeque-mate. E o artigo campeão do mundo Garry Kasparov parte desse pressuposto para defender o xadrez como “um laboratório ideal para o processo de uma tomada de decisões”.

O xadrez sempre foi uma forma de simular as confrontações políticas e militares, com todas as suas aberturas e tácticas, mas onde o fim é sempre o xeque-mate. Ou seja, a vitória. Conseguimos imaginar diplomatas, generais ou CEO defronte de um tabuleiro, tentando ganhar batalhas ou, simplesmente, a ocupar o mercado. Não admira que homens como Karl Marx ou Trotsky fossem apaixonados pelo xadrez. Talvez por isso Garry Kasparov insinue que “a vida imita o xadrez”, como se ela fosse um reflexo de uma arte superior, a que joga com os desejos e as acções dos homens. Em que os homens são peões do rei xadrez. Kasparov sabe do que fala. Nascido em Bacu, no Azerbaijão, em 1963, foi o último campeão mundial do xadrez do regime soviético e o primeiro do mundo pós-sovietico. Soube, como poucos, como o xadrez fez parte do universo político da então URSS. E, até por isso, este A Vida Imita o Xadrez é deslumbrante.
Kasparov refere que este jogo pode ensinar-nos a tomar melhores decisões e assim permitir-nos ter mais sucesso. “O que é que torna o xadrez um laboratório ideal para o processo da tomada de decisões? Jogar xadrez a alto nível requer um fluxo constante de decisões precisas e ponderadas, tomadas em tempo real e debaixo da pressão do nosso adversário. Além disso, requer a síntese de algumas virtudes bastante distintas, todas elas necessárias a uma boa decisão: o cálculo, a criatividade e o desejo de obter bons resultados.” Em sua defesa cita um artigo campeão mundial, Emanuel Lasker, que dizia que “o xadrez é, acima de tudo, uma luta”. Com um outro condicionalismo: o científico, ou seja, “aquele que tende a ser enfatizado por quem não joga xadrez: a memorização, o cálculo preciso e a aplicação da lógica. São a base do xadrez, e também do processo de tomada de decisões”. A vitória estratégica deriva disso. E a economia pode beber aqui muitas ideias.
A divisão do livro em três secções (as capacidades essenciais, a avaliação e a análise, e a forma como todas elas podem ser combinadas) oferece-nos interessantes motivos de reflexão sobre decisões tácticas e estratégicas que se têm de tomar. “Cada jogada tem uma consequência; ou se encaixa na nossa estratégia ou não. Se não questionarmos as nossas jogadas constantemente, somos derrotados pelos jogadores que estejam a seguir um plano coerente.” Por isso, Kasparov acrescenta que “a chave para criar estratégias de sucesso é estar consciente dos seus pontos fortes e das suas fraquezas, saber aquilo em que é bom. Dois bons jogadores de xadrez podem usar estratégias muito diferentes para o mesmo cenário, que poderão ser igualmente eficazes – deixando de lado aquelas posições em que está disponível uma única e obrigatória linha de vitória. Cada jogador tem o seu estilo próprio, a sua forma de resolver problemas e de tomar decisões”. O xadrez é um mapa estratégico para vencer no mercado. Ao ler este livro percebe-se porquê.»
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Revista LER, Janeiro de 2009
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quinta-feira, 4 de dezembro de 2008

Imprensa:

«Saber Ganhar

Se o tempo é de crise económica e financeira, saibamos interpretar melhor as ideias de empresários que simbolizam parte do sonho americano. Como Donald Trump: «A única maneira de enriquecer é ser-se realista.»

Donald Trump poderia ser um personagem de Tom Wolfe em A Fogueira das Vaidades. Representa, e muito, a geração de empresários e financeiros que cresceu na onda das políticas económicas de Ronald Reagan, que foi abalroado pela crise financeira de final da década de 1980, que viveu no mundo das festas e das celebridades, que casou três vezes (com Ivana, depois com Marla Maples e ainda com a modelo Melania Knauss), que esteve à beira da falência (devia 900 milhões de dólares – cerca de 700 milhões de euros actuais – em 1990) e que renasceu das cinzas (a sua fortuna era, outra vez, de mil milhões de dólares em 2000 – 780 milhões de euros). O seu sonho é simples: «Não faço negócios por causa do dinheiro. Tenho o suficiente, muito mais do que precisarei. Faço por fazer.» Nas presidenciais norte-americanas de Novembro apoiou John McCain, o que tem a ver com opções ideológicas. A sua vida foi feita de riscos: o rei do imobiliário de Nova Iorque (onde construiu a Torre Trump, em 1982), antes de ter deslocado as suas atenções para Las Vegas ou de criar o seu hotel no Dubai, teve de subir a pulso na vida.
Trump é o empresário típico do sonho americano, marinado pela cultura do laissez faire. Em 2004, tornou-se a estrela de um programa de televisão na NBC, The Apprentice (O Aprendiz), onde aos concorrentes que falhavam dizia apenas: «Está despedido!» A frase relaciona-se bastante com este Pense em Grande, livro onde Trump, que detesta apertos de mão, explica como se pode ser o melhor nos negócios. «Para ser bem sucedido, terá de se afastar dos restantes 98 por cento da população do mundo.» A receita é: «Primeiro, deve ser honesto consigo mesmo. A única maneira de enriquecer é ser-se realista e brutalmente honesto.» Mas não só: «Para ser bem-sucedido na vida, é fundamental que ame a sua profissão, seja ela qual for.» Não se deve basear no senso comum, mas nos seus instintos, deve sonhar, porque o sonho é a meta, e deve pensar no dinheiro que quer ter no prazo de cinco anos. Simples? Parece. Trump recorda neste livro que o seu programa de televisão substituiu Friends, série de Jennifer Aniston. O modelo de negociação com a NBC baseou-se no valor que cada um dos actores desta série recebia (perto de 1,5 milhões de euros – dois milhões de dólares – por episódio). Os directores pensaram que Trump queria esse montante por programa. «Não estão a perceber! Eles são seis e eu sou só um, portanto, quero 12 milhões por episódio», recorda. «Funcionou porque arrisquei. Confie nos seus instintos. Arrisque», reforça.
Neste período de crise económica e financeira, personalidades como Donald Trump podem aparecer menos simpáticas. Afinal o seu jogo com o dinheira e com as pessoas que estão à volta faz-se, em grande parte, a partir do equilíbrio entre a vontade de ganhar e as receitas. O valor fundamental é o dinheiro. «Pensar grande conduziu a todas as grandes conquistas da humanidade», refere no final do livro, antes de responder a uma série de perguntas frequentas. Pense em Grande é uma forma de se perceber melhor o que vai na cabeça de homens que simbolizam parte do sonho americano
Fernando Sobral, Revista LER