quinta-feira, 4 de junho de 2009

Martin Lindstrom entre as 100 pessoas mais influentes do mundo

Martin Lindstrom, autor do livro Buy.ology – A Ciência do Neuromarketing, foi considerado pela revista TIME uma das 100 pessoas mais influentes do mundo.
.
O seu mais recente livro, Buy.ology, uma obra que nos revela toda a verdade sobre o que realmente estimula o nosso interesse e nos leva a comprar um produto, tem sido amplamente elogiado por todas as grandes publicações, como o New York Times, o Wall Street Journal, o Washington Post, a TIME, a Fortune, a Forbes, e aparece frequentemente em programas de televisão como o Today Show, da NBC, e noutros canais como a ABC News e a Fox News, cativando os telespectadores com as suas palestras sobre as verdadeiras razões que nos levam a comprar.
.
As estatísticas mentem. Os estudos de mercado mentem. Para saber a verdade acerca do que nos leva a comprar, tem de ir directamente à fonte… ao cérebro do consumidor. Foi o que fez Martin Lindstrom, o guru do neuromarketing. Para descobrir aquilo que realmente nos atrai a atenção – e o dinheiro! –, efectuou o maior estudo de neuromarketing alguma vez realizado (que durou mais de três anos e contou com mais de 2000 participantes oriundos de todo o mundo) e fez descobertas surpreendentes, refutando muitos dos mitos, suposições e crenças acerca do que realmente estimula o nosso interesse e nos leva a comprar um produto. Será que o sexo vende? Porque é que avisos como «fumar mata» nos dão ainda mais vontade de fumar? Porque é que o cheiro a melões ajuda a vender produtos electrónicos? Será que a publicidade subliminar funciona? Haverá marcas capazes de activar o nosso instinto reprodutivo? Porque é que o Papa Bento XVI é semelhante a um Rolex? O product placement será uma perda de dinheiro? As respostas a estas e muitas outras perguntas são reveladas ao longo destas páginas. Buy.ology é literalmente uma viagem pelo cérebro do consumidor, enriquecido com anedotas e casos reais de reacções – muito inesperadas – a estratégias de marketing.

Veja mais em baixo alguns vídeos de apresentação deste fantástico livro e descubra os segredos mais profundos do Neuromarketing.

.





Lindstrom no programa The Today Show, da NBC, com Meredith Vieira





.

sexta-feira, 29 de maio de 2009

Lançamento do livro «Mais do Que Um Café»

No passado dia 21 de Maio, teve lugar no Starbucks de Belém o lançamento de «Mais do Que Um Café», um livro que desvenda alguns dos segredos do sucesso desta marca. A apresentação da obra foi realizada pelo director-geral da Starbucks Coffe Portugal, Álvaro Salafranca, e contou também com a participação de Joana Neves, editora da GestãoPlus, e de Luís Melo, director das operações.



À esquerda, Luís Melo, ao centro Joana Neves, e à direita Álvaro Salafranca.





quinta-feira, 14 de maio de 2009

Lançamento do livro Mais do Que Um Café!


A Starbucks e a GestãoPlus Edições têm o prazer de o convidar para a apresentação do livro

Não É do Café – Princípios de Liderança da Starbucks, de Howard Behar,

que terá lugar no dia 21 de Maio pelas 10:30 horas na Starbucks de Belém.
A apresentação será realizada por Álvaro Salfranca, director-geral da Starbucks Coffee Portugal.

Terá lugar um coffee-tasting.

Starbucks – Rua de Belém, 110 – Lisboa

terça-feira, 3 de fevereiro de 2009

Imprensa:

«Aproveitar o tempo
O dia só tem 24 horas e, por vezes, revela-se insuficiente para tudo o que se tem de fazer. A luta contra o tempo tornou-se uma obsessão e a sua gestão um desafio humano e económico da maior relevância nas sociedades em que todos vivem ofegantes. Christian Barbosa, empresário brasileiro, tenta oferecer-nos neste livro um padrão para gerir o tempo de forma inteligente e racional. Criou assim um conceito designado "Tríade do Tempo" (denominação também da sua empresa de consultoria), que o divide em três esferas: urgente, importante e circunstancial. Tudo porque é preciso definir prioridades de vida. Como refere o autor: «[...] Geralmente, utilizamos o tempo de forma inadequada. Costumamos gastá-lo com actividades que nada têm a ver com os nossos sonhos, com a nossa missão de vida. Isto resulta na sensação de que o tempo passou rápido demais e que não aproveitámos o suficiente." E não é que isso é verdade?»
Revista LER, Fevereiro 2009

quarta-feira, 21 de janeiro de 2009

Crítica:

«As batalhas do xadrez

Há muitas formas de se chegar a um xeque-mate. E o artigo campeão do mundo Garry Kasparov parte desse pressuposto para defender o xadrez como “um laboratório ideal para o processo de uma tomada de decisões”.

O xadrez sempre foi uma forma de simular as confrontações políticas e militares, com todas as suas aberturas e tácticas, mas onde o fim é sempre o xeque-mate. Ou seja, a vitória. Conseguimos imaginar diplomatas, generais ou CEO defronte de um tabuleiro, tentando ganhar batalhas ou, simplesmente, a ocupar o mercado. Não admira que homens como Karl Marx ou Trotsky fossem apaixonados pelo xadrez. Talvez por isso Garry Kasparov insinue que “a vida imita o xadrez”, como se ela fosse um reflexo de uma arte superior, a que joga com os desejos e as acções dos homens. Em que os homens são peões do rei xadrez. Kasparov sabe do que fala. Nascido em Bacu, no Azerbaijão, em 1963, foi o último campeão mundial do xadrez do regime soviético e o primeiro do mundo pós-sovietico. Soube, como poucos, como o xadrez fez parte do universo político da então URSS. E, até por isso, este A Vida Imita o Xadrez é deslumbrante.
Kasparov refere que este jogo pode ensinar-nos a tomar melhores decisões e assim permitir-nos ter mais sucesso. “O que é que torna o xadrez um laboratório ideal para o processo da tomada de decisões? Jogar xadrez a alto nível requer um fluxo constante de decisões precisas e ponderadas, tomadas em tempo real e debaixo da pressão do nosso adversário. Além disso, requer a síntese de algumas virtudes bastante distintas, todas elas necessárias a uma boa decisão: o cálculo, a criatividade e o desejo de obter bons resultados.” Em sua defesa cita um artigo campeão mundial, Emanuel Lasker, que dizia que “o xadrez é, acima de tudo, uma luta”. Com um outro condicionalismo: o científico, ou seja, “aquele que tende a ser enfatizado por quem não joga xadrez: a memorização, o cálculo preciso e a aplicação da lógica. São a base do xadrez, e também do processo de tomada de decisões”. A vitória estratégica deriva disso. E a economia pode beber aqui muitas ideias.
A divisão do livro em três secções (as capacidades essenciais, a avaliação e a análise, e a forma como todas elas podem ser combinadas) oferece-nos interessantes motivos de reflexão sobre decisões tácticas e estratégicas que se têm de tomar. “Cada jogada tem uma consequência; ou se encaixa na nossa estratégia ou não. Se não questionarmos as nossas jogadas constantemente, somos derrotados pelos jogadores que estejam a seguir um plano coerente.” Por isso, Kasparov acrescenta que “a chave para criar estratégias de sucesso é estar consciente dos seus pontos fortes e das suas fraquezas, saber aquilo em que é bom. Dois bons jogadores de xadrez podem usar estratégias muito diferentes para o mesmo cenário, que poderão ser igualmente eficazes – deixando de lado aquelas posições em que está disponível uma única e obrigatória linha de vitória. Cada jogador tem o seu estilo próprio, a sua forma de resolver problemas e de tomar decisões”. O xadrez é um mapa estratégico para vencer no mercado. Ao ler este livro percebe-se porquê.»
.
Revista LER, Janeiro de 2009
.

quinta-feira, 4 de dezembro de 2008

Imprensa:

«Saber Ganhar

Se o tempo é de crise económica e financeira, saibamos interpretar melhor as ideias de empresários que simbolizam parte do sonho americano. Como Donald Trump: «A única maneira de enriquecer é ser-se realista.»

Donald Trump poderia ser um personagem de Tom Wolfe em A Fogueira das Vaidades. Representa, e muito, a geração de empresários e financeiros que cresceu na onda das políticas económicas de Ronald Reagan, que foi abalroado pela crise financeira de final da década de 1980, que viveu no mundo das festas e das celebridades, que casou três vezes (com Ivana, depois com Marla Maples e ainda com a modelo Melania Knauss), que esteve à beira da falência (devia 900 milhões de dólares – cerca de 700 milhões de euros actuais – em 1990) e que renasceu das cinzas (a sua fortuna era, outra vez, de mil milhões de dólares em 2000 – 780 milhões de euros). O seu sonho é simples: «Não faço negócios por causa do dinheiro. Tenho o suficiente, muito mais do que precisarei. Faço por fazer.» Nas presidenciais norte-americanas de Novembro apoiou John McCain, o que tem a ver com opções ideológicas. A sua vida foi feita de riscos: o rei do imobiliário de Nova Iorque (onde construiu a Torre Trump, em 1982), antes de ter deslocado as suas atenções para Las Vegas ou de criar o seu hotel no Dubai, teve de subir a pulso na vida.
Trump é o empresário típico do sonho americano, marinado pela cultura do laissez faire. Em 2004, tornou-se a estrela de um programa de televisão na NBC, The Apprentice (O Aprendiz), onde aos concorrentes que falhavam dizia apenas: «Está despedido!» A frase relaciona-se bastante com este Pense em Grande, livro onde Trump, que detesta apertos de mão, explica como se pode ser o melhor nos negócios. «Para ser bem sucedido, terá de se afastar dos restantes 98 por cento da população do mundo.» A receita é: «Primeiro, deve ser honesto consigo mesmo. A única maneira de enriquecer é ser-se realista e brutalmente honesto.» Mas não só: «Para ser bem-sucedido na vida, é fundamental que ame a sua profissão, seja ela qual for.» Não se deve basear no senso comum, mas nos seus instintos, deve sonhar, porque o sonho é a meta, e deve pensar no dinheiro que quer ter no prazo de cinco anos. Simples? Parece. Trump recorda neste livro que o seu programa de televisão substituiu Friends, série de Jennifer Aniston. O modelo de negociação com a NBC baseou-se no valor que cada um dos actores desta série recebia (perto de 1,5 milhões de euros – dois milhões de dólares – por episódio). Os directores pensaram que Trump queria esse montante por programa. «Não estão a perceber! Eles são seis e eu sou só um, portanto, quero 12 milhões por episódio», recorda. «Funcionou porque arrisquei. Confie nos seus instintos. Arrisque», reforça.
Neste período de crise económica e financeira, personalidades como Donald Trump podem aparecer menos simpáticas. Afinal o seu jogo com o dinheira e com as pessoas que estão à volta faz-se, em grande parte, a partir do equilíbrio entre a vontade de ganhar e as receitas. O valor fundamental é o dinheiro. «Pensar grande conduziu a todas as grandes conquistas da humanidade», refere no final do livro, antes de responder a uma série de perguntas frequentas. Pense em Grande é uma forma de se perceber melhor o que vai na cabeça de homens que simbolizam parte do sonho americano
Fernando Sobral, Revista LER

terça-feira, 28 de outubro de 2008

Imprensa:

«Ideias em Estante
Mafalda Avelar

Em conversa com o autor
Luiz Marins

O motivador de sonhos

Motivação é sem dúvida a palavra-chave do actual momento. A palavra do futuro para todos aqueles, que de cabeça erguida, procuram ultrapassar dificuldades, pensar em novos projectos e alcançar sucesso no mundo competitivo em que vivemos.
Por isso esta semana referimos um autor brasileiro, optimista "por natureza" e que escreve de uma forma muito simples sobre este tema central: a motivação. Algo que, em termos económicos, se pode traduzir por incentivo. Como Luiz Marins, autor de Desmistificar a Motivação no Trabalho e na Vida (Gestãoplus) defende a "motivação tem vindo a ser mistificada como auto-ajuda, como emoção. A motivação não tem nada a ver com isso. Motivação representa os motivos, as razões de ordem lógica, racional, cartesiana. Motivos pelos quais eu faço as minhas opções em momentos de crise ou de euforia", afirma este antropólogo para quem "se eu não tiver os meus motivos, não consigo ter sucesso".
O comentador da TVGlobo News acrescenta por isso que o grande objectivo deste livro é levar o leitor a procurar a motivação pela razão e não pela emoção.
Como aprender a trabalhar com quem não se gosta ou até mesmo quais os desafios da arte de bem perguntar são duas das 90 dicas para reflexão, crescimento e motivação abordadas neste livro, que não obstante a sua classificação como livro de literatura "leve", poderá ser bastante pertinente para quem quiser ler umas linhas leves sobre a palavra do momento. Como Marins, que dirige a Anthropos Consulting e a Anthropos Motivation and Success, defende: "o necessário é saber definir os seus pontos fortes - os seus identificadores positivos - e os seus pontos fracos". Uma vez identificados, "comece a investir nos pontos fortes". Afinal "todos nós somos um cálice de vinho do porto. Uma parte meio cheia outra meio vazia. O que temos é que fazer com que a parte cheia complete o copo". Brindemos ao sucesso motivado pela razão! De forma simples ou não... o importante é que funcione.»

Expresso, 25 de Outubro de 2008