terça-feira, 28 de outubro de 2008

Imprensa:

«Ideias em Estante
Mafalda Avelar

Em conversa com o autor
Luiz Marins

O motivador de sonhos

Motivação é sem dúvida a palavra-chave do actual momento. A palavra do futuro para todos aqueles, que de cabeça erguida, procuram ultrapassar dificuldades, pensar em novos projectos e alcançar sucesso no mundo competitivo em que vivemos.
Por isso esta semana referimos um autor brasileiro, optimista "por natureza" e que escreve de uma forma muito simples sobre este tema central: a motivação. Algo que, em termos económicos, se pode traduzir por incentivo. Como Luiz Marins, autor de Desmistificar a Motivação no Trabalho e na Vida (Gestãoplus) defende a "motivação tem vindo a ser mistificada como auto-ajuda, como emoção. A motivação não tem nada a ver com isso. Motivação representa os motivos, as razões de ordem lógica, racional, cartesiana. Motivos pelos quais eu faço as minhas opções em momentos de crise ou de euforia", afirma este antropólogo para quem "se eu não tiver os meus motivos, não consigo ter sucesso".
O comentador da TVGlobo News acrescenta por isso que o grande objectivo deste livro é levar o leitor a procurar a motivação pela razão e não pela emoção.
Como aprender a trabalhar com quem não se gosta ou até mesmo quais os desafios da arte de bem perguntar são duas das 90 dicas para reflexão, crescimento e motivação abordadas neste livro, que não obstante a sua classificação como livro de literatura "leve", poderá ser bastante pertinente para quem quiser ler umas linhas leves sobre a palavra do momento. Como Marins, que dirige a Anthropos Consulting e a Anthropos Motivation and Success, defende: "o necessário é saber definir os seus pontos fortes - os seus identificadores positivos - e os seus pontos fracos". Uma vez identificados, "comece a investir nos pontos fortes". Afinal "todos nós somos um cálice de vinho do porto. Uma parte meio cheia outra meio vazia. O que temos é que fazer com que a parte cheia complete o copo". Brindemos ao sucesso motivado pela razão! De forma simples ou não... o importante é que funcione.»

Expresso, 25 de Outubro de 2008