segunda-feira, 14 de dezembro de 2009

Imprensa:

«O Mundo de Zara


A realidade é transparente: o grupo onde se inclui a Zara tornou-se, em poucos anos, um dos de maior sucesso no mundo do pronto-a-vestir. Ganhou asas com a globalização, aumentando quota de mercado num sector tão concorrencial como o da moda. Há um segredo óbvio para esse êxito? Segundo o jornalista Enrique Badía, uma boa dose de bom senso e receitas muito práticas na área da gestão. Parece simples. Mas também é da simplicidade que se faz o sucesso. A Zara é hoje a marca espanhola mais conhecida a nível mundial, mas a sua origem galega está numa empresa chamada Inditex. A rede do grupo compreende cerca de quatro mil lojas, espalhadas pela Europa, África, Ásia e América. A marca não inventou nada: reinventou sim a forma de produzir e distribuir um produto (a roupa) no qual o importante é a qualidade, a atenção aos clientes e o preço. Tudo se reconduz à simplicidade.»


Revista LER, Dezembro 2009


segunda-feira, 27 de julho de 2009

Imprensa:

«Um rabisco aqui,
um rabisco ali…


Quando faltam as palavras para descrever exactamente aquilo que quer dizer, pode sempre contar com os rabiscos. Pequenos traços, desenhos, bonecos, símbolos… não interessa, desde que consiga passar para o papel a sua ideia.
A mensagem de Dan Roam está explicada ao longo de 282 páginas no seu livro “Rabiscos num Guardanapo”, lançado recentemente em Portugal pela editora Gestãoplus. Considerado o livro de Gestão mais original do ano, o manual é uma ferramenta útil para qualquer gestor já que ensina a “resolver problemas, vender ideias… com imagens”. É lógico que, para isso, tem de começar a treinar o pensamento visual. E este processo é mais fácil do que imagina. Afinal, como o próprio Dan Roam explica, “deparamo-nos com ele centenas de vezes por dia, tal como atravessamos uma rua, por exemplo. Olhamos para ambos os lados e, se virmos um automóvel a aproximar-se, paramos. Se virmos um automóvel à distância, imaginamos se conseguiremos atravessar antes que ele se aproxime e se assim for mostramos a nossa decisão atravessando confiantemente a rua ou esperando em segurança que ele tenha passado”. Tal significa que quando atravessamos uma rua fazemos os quatro passos do pensamento visual: olhamos (para um lado e para o outro), vemos (um carro a aproximar-se), imaginamos (posso ser atropelado ou ainda tenho tempo de passar) e mostramos (atravessamos a estrada).
O mesmo se aplica se estiver a falar da apresentanção de um gráfico ou relatório numa reunião de trabalho. Terá sempre de olhar para toda a informação que tem, ver (onde decide o que é mais importante), imaginar (o que pode essa informação significar) e, por fim, mostrar essas informações aos colegas. O livro custa 19,35 euros e, como não podia deixar de ser, está repleto de rabiscos.»

Diário Económico, 10 de Julho de 2009

quinta-feira, 18 de junho de 2009

Imprensa:

«O Sabor de um café

Ou como se lidera uma empresa de uma forma excepcional

“Na Starbucks, o café tem de ser excelente, desde a origem, ao cultivo, à torrefacção e à preparação. A visão tem de ser inspiradora(…). As nossas finanças têm de estar em ordem (…). Porém, sem pessoas, não temos nada. Com pessoas, temos algo ainda maior do que o café. Se promover as pessoas, as pessoas promovem o negócio. É só isso. É essa a prioridade número um.”Este livro revela-lhe o ingrediente secreto do delicioso café da Starbucks: as pessoas! A Starbucks é uma das maiores multinacionais do mundo e, ao mesmo tempo, uma das marcas mais sexy do mercado! Como consegue esta enorme corporação criar um ambiente caseiro, acolhedor e, na verdade, irresistível em cada uma das suas lojas? Não é só do café, nem dos deliciosos muffins, nem dos confortáveis sofás, nem dos simpáticos baristas; o que torna o café da Starbucks irresistível é a atenção personalizada – aos clientes, aos empregados, aos produtos, ao ambiente. Mas as lições de sucesso da Starbucks podem ser aplicadas a todos os aspectos da nossa vida profissional… e pessoal. Mais do Que Um Café é um livro delicioso que revela os segredos da verdadeira liderança e as receitas do sucesso duradouro.Howard Behar começou a sua colaboração com a Starbucks em 1989, como executivo sénior, quando a empresa tinha apenas 28 lojas. Ocupou cargos como vice-presidente do Departamento Comercial , presidente da Starbucks internacional e presidente da Starbucks EUA. Sob a sua liderança, a Starbucks tornou-se uma das multinacionais com maior presença em todo o mundo e uma das marcas mais reconhecidas dos nossos dias. Reformou-se em 2003, embora tenha permanecido como membro do conselho de administração da empresa até 2008. É um conferencista especializado na área de liderança pessoal e empresarial. Janet Goldstein é fundadora da Janet Goldstein Enterprises, uma empresa de consultoria editorial. Foi editora sénior em algumas das principais empresas norte-americanas, como a Harper-Collins, a Broadway Books e a Viking – tendo trabalhado com autores como David Allen, Wayne Dyer, e Sua Santidade o Dalai Lama, entre outros. Vive em Nova Iorque.»

Executive Digest, Junho 2009
Imprensa:

«Starbucks: "Somos uma empresa de pessoas que serve café"

Esqueça tudo o que leu ou ouviu dizer sobre o sucesso da Starbucks. Se quer mesmo saber como a companhia norte-americana chegou até aqui leia o livro.


É inevitável. À medida que vamos entrando no livro de Howard Behar, antigo líder da Starbucks, a frase que mais fica é: “Somos uma empresa de pessoas que serve café, não uma empresa de café a servir pessoas”. O ex-líder da multinacional norte-americana é o oposto da imagem exuberante que a cadeia tem. “É humilde, igual a si próprio e sempre se preocupou com os empregados que, acima de tudo, são pessoas”, explica Álvaro Salafranca, director-geral da Starbucks Coffe Portugal.
Este livro é um manual de gestão para todos aqueles que querem vencer no mundo dos negócios através de uma boa gestão de Recursos Humanos. E não há grandes truques. O segredo é mesmo: respeitar o próximo, tratar cada pessoa como um ser humano digno.
As palavras são sempre inspiradores, aliás como o próprio autor. Howard Behar não esteve presente na apresentação do seu livro em Lisboa, mas Álvaro Salafranca, director-geral da Starbucks Coffe Portugal, fez-lhe as honras. O espanhol que trabalha há oito anos para a companhia, primeiro em Espanha e agora em Portugal, escreveu o prefácio do livro e é ele que faz o retrato do dia-a-dia da gestão e liderança ‘by Starbucks’.
Como é que se motivam equipas? Salafranca diz que a formação é essencial. De resto, não há nenhum segredo. É preciso construir uma relaçãocom as pessoas que entram nas lojas. “É tratá-las com respeito, ouvindo-as. É preciso falar de tudo, tentar proteger as equipas e as pessoas [clientes]”.
O café, admite, “é o melhor do mundo, mas não se vende por si só. Se o chefe de equipa está contente, a equipa está contente e as pessoas que vão à loja também”, reforça.
“Ser humano é, de facto, a única complexidade que existe no negócio da Starbucks”. Salafranca conheceu Howard em 2006 em Seattle. “Ele tem uma esperança enorme nas pessoas”, remata o director-geral.

“Quando estiver num buraco, pare de cavar”
Howard Behar começou a trabalhar para a Starbucks em 1989, quando a empresa tinha apenas 28 lojas. Hoje a empresa tem cerca de 15 mil lojas em todo o mundo, entre lojas próprias e espaços geridos por parceiros. Howard reformou-se em 2003, mas permaneceu no conselho de administração da multinacional até 2008.
“Levei muito tempo a perceber que, quando eu não me enquadrava num lugar, precisava de sair. Sempre tinha acreditado que a persistência compensa. Contudo, aprendi que a persistência apenas compensa quando o nosso chapéu nos serve”, defende no seu livro.
A questão do dito “chapéu” é a grande chave de todo este livro e da liderança preconizada por Howard. “Se você sentir necessidade de abandonar um emprego, isso não significa que seja um desistente. Se alguma coisa estiver em conflito com os seus valores, deve reconhecê-lo e reavaliar o seu chapéu. A liderança pessoal começa e acaba com o facto de se conhecer a si mesmo e de saber para onde se dirige e porquê. Reconheça o que não está correcto e faça alguma coisa em relação a isso”, explica Howard. O resto só poderá perceber se ler as 179 páginas do livro.

Ana Cunha Almeida, Diário Económico, Junho 2009

quinta-feira, 4 de junho de 2009

Martin Lindstrom entre as 100 pessoas mais influentes do mundo

Martin Lindstrom, autor do livro Buy.ology – A Ciência do Neuromarketing, foi considerado pela revista TIME uma das 100 pessoas mais influentes do mundo.
.
O seu mais recente livro, Buy.ology, uma obra que nos revela toda a verdade sobre o que realmente estimula o nosso interesse e nos leva a comprar um produto, tem sido amplamente elogiado por todas as grandes publicações, como o New York Times, o Wall Street Journal, o Washington Post, a TIME, a Fortune, a Forbes, e aparece frequentemente em programas de televisão como o Today Show, da NBC, e noutros canais como a ABC News e a Fox News, cativando os telespectadores com as suas palestras sobre as verdadeiras razões que nos levam a comprar.
.
As estatísticas mentem. Os estudos de mercado mentem. Para saber a verdade acerca do que nos leva a comprar, tem de ir directamente à fonte… ao cérebro do consumidor. Foi o que fez Martin Lindstrom, o guru do neuromarketing. Para descobrir aquilo que realmente nos atrai a atenção – e o dinheiro! –, efectuou o maior estudo de neuromarketing alguma vez realizado (que durou mais de três anos e contou com mais de 2000 participantes oriundos de todo o mundo) e fez descobertas surpreendentes, refutando muitos dos mitos, suposições e crenças acerca do que realmente estimula o nosso interesse e nos leva a comprar um produto. Será que o sexo vende? Porque é que avisos como «fumar mata» nos dão ainda mais vontade de fumar? Porque é que o cheiro a melões ajuda a vender produtos electrónicos? Será que a publicidade subliminar funciona? Haverá marcas capazes de activar o nosso instinto reprodutivo? Porque é que o Papa Bento XVI é semelhante a um Rolex? O product placement será uma perda de dinheiro? As respostas a estas e muitas outras perguntas são reveladas ao longo destas páginas. Buy.ology é literalmente uma viagem pelo cérebro do consumidor, enriquecido com anedotas e casos reais de reacções – muito inesperadas – a estratégias de marketing.

Veja mais em baixo alguns vídeos de apresentação deste fantástico livro e descubra os segredos mais profundos do Neuromarketing.

.





Lindstrom no programa The Today Show, da NBC, com Meredith Vieira





.

sexta-feira, 29 de maio de 2009

Lançamento do livro «Mais do Que Um Café»

No passado dia 21 de Maio, teve lugar no Starbucks de Belém o lançamento de «Mais do Que Um Café», um livro que desvenda alguns dos segredos do sucesso desta marca. A apresentação da obra foi realizada pelo director-geral da Starbucks Coffe Portugal, Álvaro Salafranca, e contou também com a participação de Joana Neves, editora da GestãoPlus, e de Luís Melo, director das operações.



À esquerda, Luís Melo, ao centro Joana Neves, e à direita Álvaro Salafranca.





quinta-feira, 14 de maio de 2009

Lançamento do livro Mais do Que Um Café!


A Starbucks e a GestãoPlus Edições têm o prazer de o convidar para a apresentação do livro

Não É do Café – Princípios de Liderança da Starbucks, de Howard Behar,

que terá lugar no dia 21 de Maio pelas 10:30 horas na Starbucks de Belém.
A apresentação será realizada por Álvaro Salfranca, director-geral da Starbucks Coffee Portugal.

Terá lugar um coffee-tasting.

Starbucks – Rua de Belém, 110 – Lisboa

terça-feira, 3 de fevereiro de 2009

Imprensa:

«Aproveitar o tempo
O dia só tem 24 horas e, por vezes, revela-se insuficiente para tudo o que se tem de fazer. A luta contra o tempo tornou-se uma obsessão e a sua gestão um desafio humano e económico da maior relevância nas sociedades em que todos vivem ofegantes. Christian Barbosa, empresário brasileiro, tenta oferecer-nos neste livro um padrão para gerir o tempo de forma inteligente e racional. Criou assim um conceito designado "Tríade do Tempo" (denominação também da sua empresa de consultoria), que o divide em três esferas: urgente, importante e circunstancial. Tudo porque é preciso definir prioridades de vida. Como refere o autor: «[...] Geralmente, utilizamos o tempo de forma inadequada. Costumamos gastá-lo com actividades que nada têm a ver com os nossos sonhos, com a nossa missão de vida. Isto resulta na sensação de que o tempo passou rápido demais e que não aproveitámos o suficiente." E não é que isso é verdade?»
Revista LER, Fevereiro 2009

quarta-feira, 21 de janeiro de 2009

Crítica:

«As batalhas do xadrez

Há muitas formas de se chegar a um xeque-mate. E o artigo campeão do mundo Garry Kasparov parte desse pressuposto para defender o xadrez como “um laboratório ideal para o processo de uma tomada de decisões”.

O xadrez sempre foi uma forma de simular as confrontações políticas e militares, com todas as suas aberturas e tácticas, mas onde o fim é sempre o xeque-mate. Ou seja, a vitória. Conseguimos imaginar diplomatas, generais ou CEO defronte de um tabuleiro, tentando ganhar batalhas ou, simplesmente, a ocupar o mercado. Não admira que homens como Karl Marx ou Trotsky fossem apaixonados pelo xadrez. Talvez por isso Garry Kasparov insinue que “a vida imita o xadrez”, como se ela fosse um reflexo de uma arte superior, a que joga com os desejos e as acções dos homens. Em que os homens são peões do rei xadrez. Kasparov sabe do que fala. Nascido em Bacu, no Azerbaijão, em 1963, foi o último campeão mundial do xadrez do regime soviético e o primeiro do mundo pós-sovietico. Soube, como poucos, como o xadrez fez parte do universo político da então URSS. E, até por isso, este A Vida Imita o Xadrez é deslumbrante.
Kasparov refere que este jogo pode ensinar-nos a tomar melhores decisões e assim permitir-nos ter mais sucesso. “O que é que torna o xadrez um laboratório ideal para o processo da tomada de decisões? Jogar xadrez a alto nível requer um fluxo constante de decisões precisas e ponderadas, tomadas em tempo real e debaixo da pressão do nosso adversário. Além disso, requer a síntese de algumas virtudes bastante distintas, todas elas necessárias a uma boa decisão: o cálculo, a criatividade e o desejo de obter bons resultados.” Em sua defesa cita um artigo campeão mundial, Emanuel Lasker, que dizia que “o xadrez é, acima de tudo, uma luta”. Com um outro condicionalismo: o científico, ou seja, “aquele que tende a ser enfatizado por quem não joga xadrez: a memorização, o cálculo preciso e a aplicação da lógica. São a base do xadrez, e também do processo de tomada de decisões”. A vitória estratégica deriva disso. E a economia pode beber aqui muitas ideias.
A divisão do livro em três secções (as capacidades essenciais, a avaliação e a análise, e a forma como todas elas podem ser combinadas) oferece-nos interessantes motivos de reflexão sobre decisões tácticas e estratégicas que se têm de tomar. “Cada jogada tem uma consequência; ou se encaixa na nossa estratégia ou não. Se não questionarmos as nossas jogadas constantemente, somos derrotados pelos jogadores que estejam a seguir um plano coerente.” Por isso, Kasparov acrescenta que “a chave para criar estratégias de sucesso é estar consciente dos seus pontos fortes e das suas fraquezas, saber aquilo em que é bom. Dois bons jogadores de xadrez podem usar estratégias muito diferentes para o mesmo cenário, que poderão ser igualmente eficazes – deixando de lado aquelas posições em que está disponível uma única e obrigatória linha de vitória. Cada jogador tem o seu estilo próprio, a sua forma de resolver problemas e de tomar decisões”. O xadrez é um mapa estratégico para vencer no mercado. Ao ler este livro percebe-se porquê.»
.
Revista LER, Janeiro de 2009
.